São dez horas da noite. Na silenciosa Roma – estamos no século XIV – uma distinta dama reza na capela de seu palácio. Algumas poucas velas iluminam o recinto sagrado.
De repente, uma forte luz toma conta do ambiente como se fosse meio-dia. A nobre senhora eleva seus olhos e contempla a face resplandecente de seu filho João Batista, falecido há alguns meses.
— Meu filho, de onde vens?
— Venho da Corte Celeste, onde tenho a ventura de sempre contemplar a face indizivelmente bela de nosso Criador. Esta é a maior felicidade dos bem-aventurados, meus companheiros eternos de …