João Santin abriu com dificuldade a porta da choupana, devido ao forte vento.

Envolto em sua manta e com o chapéu enterrado até os olhos, sem se intimidar pela tempestade que não apresentava sinais de amainar, começou a percorrer os três quilômetros que separam o vilarejo de Barjamayor, onde morava, do Mosteiro de Cebrero (Espanha).

Naquele gelado dia de 1300, o Sol, parecendo ter preguiça de sair de seu aconchego, deixava prolongar-se a noite. A neve cobria os caminhos e os telhados das casas.

Mas João não queria perder a Missa matutina. Sua grande devoção à Eucaristia o …