Afirmava o Papa Pio XII que tudo se reflete nos olhos: não só o mundo visível, mas também as paixões da alma. 

Assim, “mesmo um observador superficial”, dizia o Pontífice, “descobre neles os mais variados sentimentos: cólera, medo, ódio, afeto, alegria, confiança ou serenidade”.[1]

Com efeito, quando duas pessoas conhecidas se encontram na rua e se cumprimentam, basta se fitarem para saber como o outro se encontra.

E, se um deles perceber indícios de estar o amigo passando por dificuldades, procurará em seguida ajudá-lo.

Pois, em certas circunstâncias, um olhar revela mais do que mil eloquentes palavras. Ora, se …