Quando falamos por telefone com alguém que não conhecemos ainda, ocorre, por vezes, um curioso fenômeno psicológico. Quase de forma instintiva, procuramos de algum modo imaginar o perfil físico e moral da pessoa com a qual estamos em contacto.

Pelas inflexões de voz, pela forma de rir, pelo modo de conversar, é fácil fazer uma ideia de nosso interlocutor. E, subconscientemente, uma simpatia ou antipatia se estabelece.

Quando, por fim, o encontramos, há simultaneamente uma surpresa e uma confirmação. Certos aspectos dele são novos, e causam-nos admiração, enquanto outros correspondem àquilo que imaginávamos, à distância.

A fisionomia dos Santos

Algo …