A parábola do administrador infiel pode suscitar certo desconcerto pelo elogio do patrão à esperteza deste mau súdito, bem como pela recomendação de Jesus a que usemos o dinheiro injusto para fazer amigos que nos recebam nas moradas eternas (cf. Lc 16, 1-9). Como compreender tais apologias?

Santo Agostinho esclarece que o referido amo não louva a fraude em si, mas a previsão de seu subordinado quanto ao futuro. Pois bem, “ele se preocupou pela vida que tem fim, e tu não se preocupas por aquela eterna?”1 Os filhos da luz devem ­cultivar, portanto, uma “determinada determinação”2 em …