Na segunda metade do século passado, assistimos a um fenômeno inédito na História.

O salão principal da casa, outrora destinado à conversa, passou a ser presidido por uma máquina: o aparelho de televisão.

E a ditadura exercida por este engenho técnico era tal que chegou a ser chamado de “rei da família”. Sua presença desbancou o personagem em torno do qual se organizava o convívio nos lares: o pai, o patriarca, ou, muitas vezes também, a matriarca. 

Recebido inicialmente com alegria, o novo “rei” causou sérias preocupações ao se perceber que ele criava dependência.

Constatou-se, por exemplo, que um menino …