O acontecimento ápice da História da humanidade é a Paixão e Morte de Cristo. Porém, sem dúvida, é a data de seu nascimento a mais marcante para todos os povos. E a tal ponto que se fala dos períodos antes de Cristo e depois de Cristo.
Jesus divide a História em duas partes. Não é sem razão. Afinal, era a própria Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que vinha até nós, unindo a natureza humana à divina. Deus Se fez homem para que o homem se “divinizasse”.
Essa infinita bondade de um Deus-Menino que Se dignou descer tanto para nos levar a tão alto, envolve o Natal numa atmosfera de alegria diáfana, serena, mas quão profunda.
O desejo de perpetuar na terra essa atmosfera sobrenatural levou almas devotas a elaborar, ao longo dos séculos, representações requintadas ou singelas do presépio de Belém.
Sobre esse fruto da cultura católica, os Arautos do Evangelho fazem incidir a luz de seu carisma, aproximando as almas de Deus por meio de belos arranjos animados, expostos à veneração pública em várias de suas unidades espalhadas pelo mundo.
Com efeito, afirma o Papa João Paulo II:
A síntese entre cultura e fé, não é apenas exigência da cultura, mas também da fé […] Uma fé que não se transforma em cultura não é uma fé plenamente acolhida, nem totalmente pensada, nem fielmente vivida. (Carta de 20/5/1982 - Osservatore Romano, 6/6/1982).
A promoção desses artísticos presépios segue essa diretriz do Santo Padre, procurando realizar a tão necessária inculturação do Evangelho.