Eu tinha mais ou menos vinte anos quando fiz os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola pela primeira vez.
Encontrava-me num período de muita transformação, porque deixara a vida que anteriormente levava – pura, casta, graças a Nossa Senhora, mas ligada à sociedade –, para entrar na Congregação Mariana, a cujas atividades pretendia entregar-me de modo inteiro e exclusivo.
Nessa mudança não havia indecisão: eu estava determinado a fazê-la e, com o auxílio de Nossa Senhora, a fiz. Isto exigia, porém, muito sacrifício. Além da mudança de estado, eu desejava me esforçar em busca da perfeição, ou seja, da …