Alguns meses após ter ordenado o Massacre de Tessalônica, na festa do Natal de 390, Teodósio I prosterna-se no átrio da Basílica de Milão, em presença de todo o povo, desprovido de suas insígnias imperiais.
Entre lágrimas repete as palavras do Rei-Profeta: “Adhaesit pulveri anima mea; vivifica me secundum verbum tuum” – “Prostrada no pó está minha alma, restituí-me a vida conforme vossa promessa” (Sl 119, 25).
A crueldade com que abafara a rebelião de alguns habitantes dessa cidade fora mais própria aos tempos de Nero do que à justiça de um soberano cristão. Milhares de vítimas inocentes …