Em meio à inóspita floresta sul-americana, um frade franciscano de fins do século XVI contempla alguns sonoros passarinhos cujas plumagens coloridas pontilham o verde da vegetação.
Além dos graciosos gorjeios, ouve-se apenas o murmúrio da borbulhante fonte próxima.
Essa agradável consonância logo faz aflorar seu aguçado pendor musical. Levando ao ombro o violino que traz consigo, começa a acompanhar com o arco e as cordas a harmonia da natureza.
O súbito sibilar de uma flecha que passa rente ao violinista faz cessar a melodia. Ele recolhe o instrumento, olha serenamente ao redor e percebe a pouca distância, dissimulado entre as …