“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8). Talvez seja esta uma das mais belas frases do Evangelho, e uma das mais conhecidas. Entretanto, nem sempre atinamos com o significado mais profundo visado pelo Divino Mestre ao pronunciá-la.

Decerto não se referia Ele só à pureza dos Santos no Céu, nem àquela pela qual o coração, já aqui na ­Terra, está continuamente à procura de Deus, mas também à visão que o inocente possui de todas as criaturas, discernindo nelas um reflexo do Criador.

Ora, segundo Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e outros …