Eram os primeiros dias de novembro de 397. No povoado francês de Candes, um Bispo ancião jazia gravemente enfermo num mosteiro.
Multidões vindas de Poitiers e de Tours montavam guarda à porta daquele santo lugar. No dia 8, logo após seu falecimento, o silêncio entrecortado por preces cedeu lugar a uma barulhenta discussão:
— Martinho foi nosso monge e nosso abade. Por isso pedimos que nos entreguem o corpo! – diziam os habitantes de Poitiers.
— Deus o tirou de vós e o deu a nós – replicavam os de Tours. Segundo a tradição, seu túmulo deve ficar na cidade …