Historiadores desprovidos de senso religioso amiúde criam uma visão unilateral a respeito de pessoas ilustres que tiveram como eixo de sua existência uma vida devotada a Deus.

Tais biógrafos falham, sem dúvida, ao apreciar somente uma ou outra qualidade dos personagens retratados, esquecendo-se do basilar princípio filosófico de que “o todo vale mais do que as partes”.

Referindo-se a São Tomás de Aquino, por exemplo, não poucos historiadores o estigmatizaram com qualificativos unilaterais – tais como, grande luminar da inteligência, sol do pensamento cristão, pensador inigualável, etc. – externando partes da verdade, mas não o seu todo.

Com efeito, …