São três. O mais velho não tem mais de 15 anos. Sentados na calçada, junto a uma bicicleta, nem sequer conversam. É sábado, têm longas horas livres diante de si, a tarde está quente…

Em que pensam? Talvez nem eles saibam dizer, mas, apesar de muito jovens, já sentem penosamente o que o Evangelho chama – de modo tão expressivo – “o peso do dia e do calor” (Mt 20, 12); o peso da vida e suas dificuldades, o peso das dúvidas e das incertezas.

Um deles deixa seu olhar distraído vagar por cima dos telhados. No azul vivo, duas …