“Quando aquela imagem entrou no final do cortejo, eu senti nela a presença de Nossa Senhora. Vi nos olhos dela o verdadeiro olhar de Maria”, dizia quase chorando Da. Ana.
E Da. Sônia acrescentava: “Durante a Missa, pensei: hoje a gente está no Céu e não sabe. Naquela hora da coroação, meu coração parecia que ia explodir. Aquele dia vai ficar na História”.
Da. Celi foi mais longe: “Estou tão feliz! Se eu morresse hoje, eu seria uma defunta sorrindo, porque ninguém tiraria o sorriso dos meus lábios”. E o Sr. José pensava: “Puxa, será que na próxima eu e minha esposa conseguiremos receber também aquela túnica de cooperador?”
A cerimônia de recepção dos primeiros Cooperadores dos Arautos do Evangelho, ocorrida no dia 28 de outubro passado, terminou por volta das 17:30 horas. Mas, apesar de ter começado cerca das 15:00 horas, a multidão presente não fazia menção de ir embora.
Encantados, com uma alegria de alma fora do comum, todos continuavam conversando animadamente pelos pátios do grandioso santuário de Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Sumaré em São Paulo.
A igreja estava repleta. Quem não chegou antes das 14:00 horas dificilmente conseguiu um lugar lá dentro. Pudera: havia mais de duas mil pessoas presentes.
Revestidos com belas casulas nas quais estavam bordados os símbolos dos Arautos do Evangelho, treze sacerdotes concelebraram uma solene Missa, presidida pelo Conselheiro Espiritual Internacional da Associação, Dom Giovanni d’Ercole, e com a participação musical de Os Cavaleiros do Novo Milênio.
Na homilia, Dom Giovanni ressaltou o engajamento a que todos os presentes se dispunham, fazendo eco aos pedidos do Santo Padre: o caminho rumo à santidade.
Emocionados, os novos cooperadores foram solenemente recebidos após a proclamação do Evangelho. Recitaram a fórmula da Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, e em seguida assinaram o Compromisso de observar fielmente os deveres de piedade e apostolado, inerentes aos cooperadores dos Arautos do Evangelho.
São eles pessoas que, não podendo dedicar integralmente seu tempo à instituição, desejam no entanto participar do mesmo carisma, dando testemunho de Jesus Cristo no seu próprio meio social. Podem fazer parte desta categoria tanto os leigos, solteiros ou com família constituída, como sacerdotes ou religiosos.