Enquanto, cheio de horror, contemplava o estado de muitos dos meus jovens, assaltou-me de improviso um pensamento:
— Mas como é possível que estejam condenados todos os que aqui se encontram? Ontem à tarde eles estavam vivos no Oratório.
— Todos estes que aqui vês – disse-me o guia – vivem ainda, mas estão mortos para a graça e se condenariam se morressem agora ou continuassem agindo como até o presente. Mas não percamos tempo, sigamos adiante.
Pouco me importa sofrer, desde que possa livrá-los destes tormentos
Afastou-me daquele lugar e, por um corredor que descia a um profundo …