Quando se ama, a vontade se volta para o objeto amado como a um fim que tem por bem.
Não existe o agir apenas pelo sabor da ação, e sim para encontrar este fim próximo, o seu próprio bem, ou o fim último, a bem-aventurança que, nas palavras de São Tomás, é “o bem perfeito e suficiente, [que] exclui todo mal e satisfaz todo desejo”.[1]
O homem, então, ou ama a Deus a ponto de esquecer-se de si mesmo, ou ama a si mesmo até olvidar-se de Deus.[2]
Como nossa alma está sempre à procura do bem existente nas …