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Doutrina


Os pequeninos pedem pão: não haverá quem lhes dê?
 
AUTOR: REDAÇÃO
 
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Ninguém pode amar aquilo que não conhece, disse Santo Agostinho. Como amar cada vez mais a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Igreja fundada por Ele, sem procurar crescer no conhecimento da Doutrina?

A bondade sem limites

Com os corações enlevados, consideremos a Bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo – Homem-Deus – vivendo nesta terra entre seus filhos, entre os homens e mulheres que são sua obra, sua criação. Nos Evangelhos vemos essa Bondade manifestada em atitudes e gestos – talvez pequenos para a onipotência de Deus, mas certamente grandiosos para os que os contemplavam e contemplarão por toda a eternidade. Desde o primeiro milagre na ordem da natureza realizado por Ele nas bodas de Caná, em que “mudou a água em vinho atendendo ao humilde pedido de Maria”, até o milagre da conversão de São Dimas – o bom ladrão – no alto da Cruz, a Misericórdia e o Amor de Nosso Senhor Jesus Cristo não têm limites, são insuperáveis!

A Bem Querença Divina no ensinar

Um exemplo extraordinário da manifestação da Bondade de Nosso Senhor, vemos no Evangelho de São Marcos:

“Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Mc 6,34)

Chama nossa atenção o verbo utilizado pelo Espírito Santo, através da pena do Evangelista: ensinar-lhes! Ou seja, dentre os vários matizes que demonstram a Bem Querença Divina pelo gênero humano está também o fato de lhes ensinar. De fato, o Evangelho como um todo se constitui o Ensino por excelência, o auge da formação católica, pois é a própria Palavra de Deus.

 

O ensinar e o aprender nos verdadeiros discípulos de Cristo

Ensinar! E, por consequência, aprender! Estas ações devem tomar por inteiro o coração dos verdadeiros discípulos de Cristo e evangelizadores de todos os tempos, em especial do século XXI. Nos Evangelhos, vemos ainda a maravilhosa frase: “Sentou-se… e lhes ensinava” (Mt 5,1), quando iniciou a pregação do Sermão da Montanha, discorrendo sobre as Bem-Aventuranças, a carta magna do novo povo de Deus. Entre elas, podemos destacar: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6). O que mais poderia ser essa “sede de justiça”, senão o desejo de conhecer e viver as coisas de Deus, crescer no conhecimento e prática das verdades celestiais? Em outras palavras, aspirar à santidade!

Evidentemente, muitos católicos têm esse desejo, mas ele nem sempre pode ser satisfeito, por falta de alternativas de boa formação católica. Ninguém pode amar aquilo que não conhece, disse Santo Agostinho. Como amar cada vez mais a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Igreja fundada por Ele, sem procurar, ao mesmo tempo, crescer no conhecimento da Doutrina, até mesmo voltar ao estudo da Catequese? São Pio X, em seu Catecismo publicado em 1905, em forma de perguntas e respostas, recomenda vigorosamente esse estudo: “Certamente é necessário aprender a doutrina ensinada por Jesus Cristo, e comentem falta grave aqueles que se descuidam de o fazer”. (n.5)

O pão do conhecimento de Deus

  Os pequeninos pedem pão…não haverá quem lhes dê? Esse pão, de fato, também pode ser o pão do conhecimento de Deus, da boa formação católica, do bom estudo da Doutrina.

Sabemos pois que a Igreja é a depositária dos tesouros de Deus. E, infelizmente, muitos desses tesouros estão escondidos, às vezes, inacessíveis por falta de quem os divulgue.

Por exemplo, neste mês de Junho, a Igreja celebra a belíssima devoção ao Sagrado Coração de Jesus, fruto das revelações de Nosso Senhor a Santa Margarida-Maria Alacoque, religiosa da Ordem da Visitação, no século XVII. Na primeira aparição, Nosso Senhor instou a santa religiosa a difundir os “preciosos tesouros” a ela revelados, o Amor infinito de Nosso Senhor pelos homens, o incontido desejo de salvar a todos. “Insistindo na necessidade de ser retribuído em seu infinito amor pelos homens, e de ser desagravado pelas incessantes ingratidões que deles recebe, Nosso Senhor entregava assim a Santa Margarida-Maria os segredos e anelos mais recônditos de seu adorável Coração”. Os preciosos detalhes desta magnífica devoção muitas vezes permanecem escondidos aos católicos…

E quantas outras devoções há para se conhecer? Quantos tesouros a descobrir?

A urgente necessidade de formação católica

Dentro desse contexto, é urgente a necessidade de se oferecer formação católica esmerada, da mesma forma como existe hoje em dia abundância de formações em todas as áreas do conhecimento humano: Para se obter sucesso no mundo profissional, é necessária a busca de uma formação contínua. Por exemplo, um advogado deve estar o tempo todo atualizando-se e familiarizando-se com as novas Leis, os novos Regulamentos, etc., pois, do contrário, não poderá orientar os seus clientes num mundo em constante mutação. O mesmo se aplica para qualquer profissão: estudos, atualizações, reflexões. Do contrário, pode-se esperar acachapante fracasso!

Evidentemente, e com muito mais propriedade se pode dizer a respeito do Católico que quer crescer no Amor a Deus. Por exemplo, como crescer no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo sem estudar e conhecer a doutrina da Igreja? Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, “Deus nos colocou no mundo para conhecê-lo, servi-lo e amá-lo (n. 1721). Portanto, buscar a formação católica, o conhecimento de sua Religião não é apenas uma obrigação, mas uma necessidade. O “sucesso” do bom católico é a salvação de sua alma!

 Como seria bom… como seria santo e agradável a Deus que mais e mais católicos procurassem obter uma boa formação católica. Que Maria Santíssima nos conceda essa graça!

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