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Estátua do Padre Vieira é alvo de vandalismo em Lisboa
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 28/06/2020
 
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O ataque mostra que a barbárie do mundo atual não poupa nem homens valorosos como Pe. Vieira, missionário no Brasil, defensor e evangelizador dos negros e dos indígenas.

O ataque mostra que a barbárie do mundo atual não poupa nem homens valorosos como Pe. Vieira, missionário no Brasil, defensor e evangelizador dos negros e dos indígenas. 

Redação (12/06/2020 19:25, Gaudium Press) A Câmara Municipal de Lisboa, Portugal, condenou o ato de vandalismo perpetrado contra a estátua do Padre Antônio Vieira, que está erigida no Largo Trindade Coelho, no Bairro Alto.
O atentado ocorreu na noite de quinta-feira, 11/06.

A estátua do missionário jesuíta, representado com uma cruz na mão e tendo junto de si 3 crianças indígenas, foi pichada com a frase “descoloniza” em manifestações contra o racismo na capital portuguesa.

Missionário no Brasil, catequista, defensor de negros e índios

O jesuíta Padre Vieira (1608-1697), é o autor dos famosos “Sermões” e foi um destacado e incansável catequista no Brasil.
Infundadamente seu nome tem sido ligado à promoção da escravatura no século XVII e por isso mesmo foi atacada pelos manifestantes.

A estátua do Padre Vieira já tinha sido alvo de atos de vandalismo em 2018, foi a este propósito que o portal dos Jesuítas em Portugal publicou um texto sobre o Padre Vieira, qualificando-o como um “profeta sempre incómodo”.

As autoridades da capital portuguesa seguem buscando os responsáveis pelo ato de vandalismo, que fere o patrimônio público e a sensibilidade dos portugueses, em sua grande maioria católicos.

O ataque mostra que a barbárie do mundo atual não poupa nem homens valorosos como Pe. Vieira, missionário no Brasil, defensor e evangelizador dos negros e dos indígenas.

Quem foi o Padre Vieira?

Nascido a 6 de fevereiro de 1608, em Lisboa, António Vieira partiu com a família para o Brasil aos seis anos de idade; como religioso jesuíta foi missionário e diplomata, ficando conhecido pelas denúncias da desumanidade com que os colonos tratavam indígenas e também contra escravos na sua época.

 

 
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