Desde domingo, sete Ilhas do Arquipélago dos Açores tiveram uma retomada gradual das celebrações Eucarísticas públicas com normas estabelecidas pela Diocese: “Procuremos ajudar o Povo de Deus a retomar progressivamente a vida religiosa e social, com as devidas precauções” disse o Bispo de Angra.
Angra do Heroísmo (19/05/2020 11:38, Gaudium Press) Em sete das Ilhas do Arquipélago dos Açores, a Diocese de Angra autorizou a volta das celebrações comunitárias das Santas Missas.
A decisão tornou-se possível após combinações realizadas entre a Diocese e as autoridades regionais de saúde, de acordo com orientações da Conferência Episcopal Portuguesa.
Durante a Missa do último domingo presidida na Catedral de Angra e transmitida online, último domingo, Dom João Lavrador, Bispo Diocesano, pediu “paciência” e “humildade” para seguir as regras, mas sem “medo” e lembrou que “Estamos numa fase de responsabilização individual”, acrescentado:
“Faço um apelo: agora é o tempo de deixarmos o medo”, e pediu às comunidades católicas que respondessem com “criatividade”, nesta fase de saída de quarentena imposta pelo covid-19, com o início progressivo do regresso das celebrações.
Numa carta ao clero açoriano, o Bispo de Angra anunciou que a partir do domingo as celebrações com fiéis seriam realizadas nas igrejas nas Ilhas das Flores, Corvo, Santa Maria, Pico Faial, S. Jorge e Terceira; no próximo dia 31, “abrirão ao culto as igrejas nas Ilhas de Graciosa e S. Miguel, devendo celebrar-se as missas vespertinas ou vigília na véspera”.
A Diocese informou que as celebrações litúrgicas devem obedecer a vários requisitos, como garantir o distanciamento das pessoas; ausência de água benta à entrada das portas das igrejas; disponibilidade de todos os espaços possíveis (sacristias, coro alto, salas anexas…) para que os fiéis se distribuam para manter o distanciamento, salvo se forem da mesma família já a coabitar em casa.
“Recomenda-se a lotação máxima de 2/3 da capacidade do templo, espaçamento de 2 metros; de modo a que não haja contatos pessoais de um banco a outro”, indicam as normas da Diocese.
E as normas para as Celebrações ainda destacam a exigência de “responsabilidade pessoal e comunitária” “de modo a não se infetar a si mesmo e nem infetar os outros”, sendo obrigatório o uso da máscara, que só deve ser retirada no momento da Comunhão, na mão; durante a Missa é suprimido o abraço da paz.
“Procuremos ajudar o Povo de Deus a retomar progressivamente a sua vida religiosa e social, mas com as devidas precauções”, acrescentou Dom João Lavrador. (JSG)