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Réplica do Santo Cálice de Valência permanecerá junto ao Cenáculo de Jesus em Jerusalém
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 08/04/2015
 
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Jerusalém – Israel (Quarta-feira, 08-04-2015, Gaudium Press) O Cardeal Antonio Cañizares, Arcebispo de Valência, iniciou uma peregrinação à Terra Santa junto com 180 peregrinos procedentes de suas dioceses. O objetivo é visitar os lugares santos pelos quais passou neste mundo Nosso Senhor Jesus Cristo ao iniciar o tempo Pascal e levar uma réplica do Santo Cálice que se venera na Catedral de Valência.

Réplica do Santo Cálice de Valência permanecerá junto ao Cenáculo de Jesus em Jerusalém 1.jpg

“Vamos nos encontrar com Jesus em sua terra, em sua geografia e em sua história. Naqueles lugares nos quais, durante sua estadia em nosso mundo, esteve em Nazaré, em Jerusalém, em Belém; naqueles lugares tão importantes para nossa Fé, que nos dias de Semana Santa recordamos. Esta peregrinação é muito importante, já que a vamos fazer no tempo de Páscoa, no qual celebramos a Ressurreição do Senhor”, disse José Luis Ferrando, guia da Terra Santa na peregrinação diocesana, que foi entrevistado pela agência de notícias da Arquidiocese de Valência (AVAN).

A peregrinação começou no dia 06 de abril com um passeio em Jerusalém onde o Cardeal, junto com seus acompanhantes, presenciou o entardecer da cidade santa. Está previsto que nesta quarta-feira, 08 de abril, o purpurado entregue uma réplica do Santo Graal valenciano ao Custódio dos Santos Lugares para que seja colocada junto ao Cenáculo onde Jesus celebrou a Última Ceia com seus discípulos. A peregrinação na cidade santa também contempla uma viagem pela Via Dolorosa onde os peregrinos realizarão a Via Sacra. Igualmente, estarão na capela da Flagelação, no convento do Ecce Homo, no Horto das Oliveiras e na Porta de Santo Estevão.

Após Jerusalém, a peregrinação também contempla um itinerário por Nazaré, ao Monte Carmelo, ao Monte Tabor, ao Monte das Bem-aventuranças, assim como uma travessia pelo mar da Galileia, e também irão ao rio Jordão para renovar as promessas batismais. Adicionalmente, visitarão as cidades de Belém e Jericó, o deserto da Judeia, e a igreja de Marta e Maria em Betânia. Todos os dias participarão da celebração Eucarística nos Santuários de grande relevância para a história da Cristandade.

De acordo com a agência AVAN, com esta peregrinação se encerra o Itinerário Diocesano de Renovação que desenvolveu a Arquidiocese de Valência para o período 2010-2014.

De Jerusalém a Valência

O Santo Graal com o qual se acredita que Jesus celebrou a Última Ceia é custodiado há séculos em Valência. O Cálice é na preciosa copa alexandrina que, de acordo com estudos arqueológicos, tem origem oriental e data dos anos 100 a 50 antes de Cristo. Com o tempo, foram acrescentadas as asas e o pé de ouro com gravações e pedras preciosas que encerra uma naveta de alabastro onde se coloca o Graal.Réplica do Santo Cálice de Valência permanecerá junto ao Cenáculo de Jesus em Jerusalém 2.jpg

De acordo com a tradição, após a celebração da Última Ceia em Jerusalém o Santo Cálice foi guardado e posteriormente utilizado pelos apóstolos. Se diz que a cidade santa passou logo por Antioquia pelas mãos de São Pedro e dali foi levado a Roma onde foi utilizado pelos pontífices até Sixto II, que por causa da perseguição romana confiou o Graal a seu Diácono São Lourenço, que era original de Huesca, e que antes de sua morte confiou ao legionário Precelio várias relíquias -entre elas o Cálice- para enviá-las à Espanha.

Segundo a tradição oral, na Espanha o Graal esteve na cova de Yesa, São Pedro de Siresa, Santo Adriano de Sásabe, São Pedro da Sede Real de Bailo e a Catedral de Jaca, onde o Bispo, no ano 1701 o levou ao Mosteiro de São João da Peña. Posteriormente, em 1399 o rei Martinho I o Humano o transladou ao palácio de Aljafería de Zaragoza, sendo desde então custodiado pela Coroa de Aragão. Após uma breve passagem por Barcelona, o Cálice chega finalmente a Valência em 1424 pelo rei Alfonso o Magnânimo que o colocou na capela do Palácio Real em agradecimento ao reino de Valência pela ajuda que prestou nas lutas pelo mediterrâneo. (GPE/EPC)

 
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