Curitiba (Sexta-Feira, 30/08/2013, Gaudium Press) A partir do dia 6 até o dia 8 de setembro, em Curitiba, no Estado do Paraná, acontecerá a já tradicional e cultural Festa da Luz, que todos os anos marca o dia da padroeira da cidade e da arquidiocese, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Nesta 5ª edição do evento, a arquidiocese de Curitiba e a prefeitura municipal da cidade planejam durante os três dias de festa uma intensa programação religiosa e cultural para toda a família, no Largo da Ordem, localizado no Centro da capital paranaense.

Mais de 20 mil pessoas são esperadas para esta edição do evento, que além de prestar uma homenagem à padroeira de Curitiba, tem como objetivo estimular a cultura da paz e promover em ações culturais, de educação, meio ambiente e segurança pública. A programação da festa inclui missas, bênçãos, música ao vivo, além das barracas de artesanato, roupas, comidas e artigos religiosos.

Segundo a coordenação do evento, o nome da festa decorre do fato da cidade de Curitiba ser dedicada a Nossa Senhora da Luz, também invocada sob o nome de Nossa Senhora da Candelária ou ainda Nossa Senhora da Purificação.

No primeiro dia das festividades, às 18hs, haverá uma missa na Catedral Basílica de Curitiba. Já no dia da padroeira, 8 de setembro, a grande atração das comemorações será a Procissão Luminosa (com velas), que sairá da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe em direção a Catedral Basílica. A caminhada sinalizará a luz da igreja de Cristo entre as nações.

História de Nossa Senhora da Luz

A cidade de Curitiba teve seu inicio em torno de uma capela, onde a Mãe da Luz era venerada pelos seus inúmeros milagres. Conta a história que na segunda metade do século XVII foi encontrada uma pequena povoação no sítio dos Pinhais, onde em 1659 seria fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz, onde os penetradores do sertão ergueram uma ermida à Senhora da Luz. Com o passar do tempo notaram que a imagem da Virgem tinha sempre os olhos voltados para os campos aos quais os índios chamavam de Curitiba (Pinhais).

Aquela região era dominada pelos caingangues. Tal foi a insistência da Virgem, que os sertanejos resolveram sondar a possibilidade da conquista do sítio. Armados como para uma guerra seguiram para a esplanada dominada pelos bárbaros caingangues, prontos para o combate. Em vez da luta, prevista como certa, o que ocorreu foi a acolhida generosa e cordial. Os arcos foram jogados no chão em sinal de paz e a cuia de mate, símbolo da hospitalidade, foi oferecida ao chefe índio, rodando depois pelos guerreiros brancos. (FB)