Aparecida - São Paulo (Segunda-feira, 16-09-2013, Gaudium Press) Madre Maria Celeste Crostarosa, fundadora das Monjas da Ordem do Santíssimo Redentor, foi celebrada sua memória pelos religiosos neste último sábado, 14.
Madre Maria conheceu Santo Afonso de Ligório e com ele, descobriu a vocação para a função da ordem religiosa, fundando também a ordem no dia 13 de maio de 1731, formando uma comunidade que se esforça para viver plenamente o Evangelho de Cristo em todas as dimensões de sua vida humana e religiosa, para ser na Igreja e no mundo um testemunho visível e um memorial vivo do Mistério Pascal da Redenção, no qual o Pai realizou seu desígnio de amor pelo Cristo e no Espírito Santo.
Madre Maria Celeste morreu em Foggia, na Itália, no dia 14 de setembro de 1755, aos 59 anos, depois de uma vida de entrega aos desígnios divinos.
No último dia 3 de junho, o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto sobre as virtudes heroicas da Irmã Maria Celeste Crostarosa. A partir desta data, a religiosa pode ser chamada de Venerável.
A causa de beatificação da Santa está sob os cuidados do Padre Antonio Marrazzo, Missionário Redentorista e postulador geral e continuo, dentro dos procedimentos habituais, com a análise e verificação das várias supostas curas extraordinárias que aconteceram através da intercessão da Venerável Maria Celeste.
Segundo a prioria, Irmã Maria Luíza, do Mosteiro da Imaculada Conceição de Itu (SP), a notícia trouxe uma grande alegria para a ordem, pois "agora, pelas virtudes, ela recebeu essa graça, e poderá um dia ser beatificada."
Atualmente, no Brasil, são dois mosteiros que vivem o carisma deixado por Madre Maria Celestre. O Mosteiro de Itu (SP), que é ligado por laços à Congregação do Santíssimo Redentor, e o Mosteiro da Santa Face e do Puríssimo e Doloroso Coração de Maria de São Fidélis (RJ), que seguem as regras afonsianas antigas, ligados aos Filhos do Santíssimo Redentor, conhecidos como Redentoristas Transalpinos. (LMI)
Com informações A12