Há poucos dias, encontrava-me rezando o Rosário numa igreja de São Paulo, quando, sem me dar conta, interrompi a oração para analisar um personagem que acabava de entrar.

Pobremente vestido, seu andar e seu rosto denotavam um homem maltratado pelos anos e por duros sofrimentos.

Tudo nele indicava o que no mundo de hoje se chama um “fracassado na vida”, ou, em outros termos, um “João Ninguém”: sem dinheiro, sem saú­de, sem prestígio, talvez sem amigos.

Tomado de compaixão pelo pobre homem, notei com alegria que, ao passar diante do Tabernáculo, dobrou ele um dos joelhos e fez pausadamente o …