“Fugitiva relinquere et æterna captare”: abandonar as realidades fugazes e procurar capturar o eterno.
Nesta expressão da carta que o vosso Fundador dirigiu ao Abade de Reims, Rodolfo, está encerrado o núcleo da vossa espiritualidade.[1]
Ou seja, o forte desejo de entrar em união de vida com Deus, abandonando todo o resto, tudo aquilo que impede esta comunhão, e deixando-se capturar pelo amor imenso de Deus, para viver só deste amor.
Caros irmãos, vós encontrastes o tesouro escondido, a pérola de grande valor (cf. Mt 13, 44-46); respondestes com radicalidade ao convite de Jesus: “Se quiseres ser …