Foi-nos dada a graça de ouvir hoje a parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18, 9-14). Os dois sobem ao Templo para rezar. O fariseu e o publicano não são eles. Somos nós. E rezar não é para beatos e beatas de trazer por casa.

Rezar é para militares e militantes. Rezar é um ato de verdade e de coragem, que implica o máximo risco. Trata-se, no fortíssimo dizer de Jeremias, de “empenhar [ou penhorar] o coração” (Jr 30, 21).

A linguagem é, infelizmente, bem nossa conhecida. Estamos empenhados. E muitos portugueses já têm a casa e …