No alto do Calvário, o horror e o abandono se instalavam junto à Cruz do Redentor. Num dilúvio de dores, Jesus havia exclamado o seu “Consummatum est!”.
O bom ladrão se preparava para deixar a Terra. O centurião que ferira o lado de Nosso Senhor, golpeava-se no peito. Algumas pessoas recolhidas a um canto do Gólgota choravam.
Porém, a alegria não desertara de uma alma!
A alma mais inconforme com todo aquele horrível espetáculo de dor, a alma que mais repudiava tanta injustiça, que ao mal mais odiava, a alma que mais amava o Salvador morto, era também a …