Dia 8 de setembro, quinta-feira. O mundo tomou conhecimento, através dos grandes meios de comunicação, de que a Rainha Elizabeth II acabava de falecer.
A morte é sempre cruel e dolorosa, quaisquer que sejam suas circunstâncias.
Não obstante, analisada com vistas meramente materiais – as únicas que parecem ter direito de cidadania em nosso tempo –, a comoção geral que se seguiu à notícia parece ter ultrapassado, sob muitos aspectos, os limites do razoável.
Se ela houvesse expirado em condições inesperadas e violentas, ainda se poderia atribuir a reação popular à surpresa. Porém, convenhamos, ninguém é eterno.
Como poderia …