“Levanta os olhos para o céu e conta as estrelas, se és capaz… Pois bem – ajuntou Ele – assim será a tua descendência” (Gn 15, 5). Com essas palavras cheias de encanto e mistério, Deus prometia ao patriarca Abraão uma numerosa progênie.

Esse penhor da bênção divina, a prole, constitui justamente “o fim primordial do matrimônio”[1] e – hélas – um bem tantas vezes negligenciado em nossos dias. Quão elevada seja tal finalidade nos indicam os documentos do Magistério Pontifício, alguns dos quais consideraremos a seguir.

Conforme indica o Papa João Paulo II, a razão última de …