Em suas magníficas cartas, Dona Lucilia diz com frequência coisas tão sublimes e de uma espiritualidade tão elevada que o leitor é tomado por uma emoção parecida à que produz a leitura do inimitável epistolário de Santa Teresa de Jesus.

Precisamente por isto me atrevo a formular muito concretamente uma pergunta que se desprende, clara e espontânea, da leitura da maravilhosa vida de Dona Lucilia [escrita por Mons. João Scognamiglio Clá Dias].

A pergunta concreta é esta: foi Dona Lucilia uma verdadeira santa, em toda a extensão da palavra?

Ou, de outra forma: suas virtudes cristãs alcançaram o grau heroico que se requer indispensavelmente para ser ­alguém reconhecido pela Igreja com uma beatificação e canonização?

À vista dos dados rigorosamente históricos que nos oferece com grande abundância a biografia que estamos apresentando, atrevo-me a responder com um sim rotundo e sem a menor vacilação.

A última palavra pertence à Santa Igreja Católica Apostólica Romana, que é a mestra infalível da verdade.

Mas a nós nos incumbe o doce dever e o sagrado direito de pedir humildemente à Divina Providência que leve a feliz termo nossa entranhada petição, para a glória de Deus e grande proveito das almas.