“Da capo!” (“voltemos ao início”), diz pacientemente Leopoldo, e os mú­sicos retomam animados os compassos do quarteto de câmara. Nesse instante abre-se a porta e aparece um menino de seus 4 anos, empurrando com decisão uma cadeira para dentro da sala.

Menino, que faz você? – pergunta Leopoldo, seu pai.

Vou tocar junto.

Isto dito, senta-se, com um pequeno mas reluzente violino na mão. O pai mandou-o retirar-se, dizendo que ele não tivera ainda nenhuma lição de violino.

Mas, papai, para tocar a partitura do segundo violino não é preciso ter aprendido – insiste o pequerrucho.

Um …