França, 1826. Uma espaçosa diligência se desloca em direção a Lyon. Dentro dela, seis passageiros anseiam pelo momento da chegada ao destino.
Um deles, já avançado na idade, com uma desgrenhada barba branca, decide ocupar-se em agredir verbalmente um jovem sacerdote que, sentado em um canto, reza seu breviário.
Diante do silêncio do eclesiástico, o anticlerical se exalta e começa a soltar cada vez mais a língua: “Eu trabalho na Administração Nacional, e tenho direito a dizer o que penso. Aposto que esse corvo não aguentará mais e se verá obrigado a descer na próxima parada”, falava, rindo às …