Naquele 15 de janeiro de 1871, o ano ainda estava em seu nascedouro, trazendo para a pequena cidade de Pontmain, situada a duzentas milhas de Paris, todas as esperanças e apreensões próprias da aurora.

Nesta população de apenas quinhentos habitantes, o Pe. Guérin, grande devoto de Maria Santíssima e pároco da matriz havia trinta e cinco anos, procurava reunir o povo para rezar o Rosário.

Os camponeses afluíam sempre com alegria para a oração, porém, naquela tarde, a situação era diferente: o medo e a incerteza assolavam os fiéis. Por mais que o sacerdote tentasse animá-los com cânticos, só se …