Corria o século XV quando o Duque João de Berry, irmão do Rei Carlos V da França, solicitou um fragmento do corpo de Santa Radegunda a fim de colocá-lo na sua capela em Bourges.

Obtida a autorização, abriram o túmulo e eis a surpresa: o corpo estava incorrupto. Diante de tal prodígio, o nobre não ousava destruir o que o tempo respeitara.

Nos dedos do cadáver, porém, achavam-se duas alianças. Por que não levar uma consigo? Os anéis, talvez enegrecidos pelo decorrer dos anos, estavam carregados de simbolismo, pois neles se poderia resumir toda a vida daquela …