O sol mostrava-se sem véus naquele dia: parecia querer contemplar-se nas águas calmas do rio, ao mesmo tempo que secava as lágrimas daquela multidão desolada.
Na corrente, retocada com os reflexos do astro rei, viam-se dezenas de embarcações distanciarem-se. Rumavam para outra pátria, para um continente longínquo, sem qualquer previsão de retorno.
Centenas de rios – de lágrimas, bem entendido – nascidos de olhares amargurados pareciam confluir para um único cais.
Na verdade aquele porto assemelhava-se a um gládio, que deixava um povo dividido.
Cerca de quinze mil pessoas,[1] juntamente com seu soberano, rumavam para um outro mundo; enquanto …

 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 287, Novembro 2025
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                 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 286, Outubro 2025
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                 Revista Arautos do Evangelho, Ano XXIV, nº 285, Setembro 2025
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