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Plinio Corrêa de Oliveira


A favor da harmonia e do bom entendimento
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 29/07/2019
 
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Em fevereiro de 1936 realizava-se em São Paulo a cerimônia de fundação da primeira Escola de Serviço Social no Brasil.

Nos Estados Unidos e na Europa, esse tipo de atividade surgira no início do século XX, a partir das transformações econômicas e do novo relacionamento entre grupos, classes e instituições nelas implicados. Em nosso país, esteve desde o começo vinculado à Ação Católica.

Na escola implantada em São Paulo, destinada a formar assistentes sociais, foi confiada a Dr. Plinio a supervisão das aulas de Prática Social. De seu programa constava — em vez do acirramento da luta e da desconfiança mútua entre as classes sociais — um trabalho de harmonização e de soerguimento, não apenas material, mas também espiritual e cultural dos menos favorecidos, com vistas a fazer reinar a bondade e o bom entendimento.

Algo disso ele expôs já na conferência inaugural, naquela tarde de 15 de fevereiro de 1936, como noticiou o jornal “O Estado de S. Paulo”: “Perante numerosa e seleta assistência, no amplo prédio nº 20 do largo Santa Cecília, esquina com Al. Barros, foi solenemente inaugurada a Escola de Serviço Social. […]

“O Sr. Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, que vai conduzir os estudos das aulas de Prática Social, a convite dos senhores diretores assomou à tribuna e produziu substancioso discurso, pondo em realce a inadiável necessidade da criação de um tal estabelecimento de Ensino Social, na hora presente. Dos próprios poderes públicos vinham as criações (como também) os incitamentos para que a Assistência Social, entre nós, se emparelhasse com o que se estava realizando com grande êxito nas adiantadas cidades do mundo, e servindo de prova prática de que não havia mais razão de se fazer propagandas de caráter comunista e violenta para que, às classes operárias, fossem concedidas as satisfações de suas aspirações; as quais, se tivessem sido atendidas em tempo, disse o orador, teriam extinguido no nascedouro as obras dos destruidores da ordem social, do instituto da família e da religião cristã. Foi este discurso muito aplaudido pela assistência.” (Revista Dr. Plinio, Fevereiro/2003, n. 59, p. 5).

 
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