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“A comunidade é o ambiente por excelência da comunhão”, diz o Bispo de Erechim
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 09/04/2015
 
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Erechim – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 09/04/2015, Gaudium Press) Dom José Gislon, que é o Bispo da Diocese de Erechim, no Estado do Rio Grande do Sul, escreveu em seu artigo semanal sobre a misericórdia de Deus. Para o Prelado, as celebrações do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus no Tríduo Pascal e na festa de Páscoa são sempre uma oportunidade que nos ajudam a crescer na vida de fé e na participação na comunidade cristã.dom gislon.jpg

O Bispo afirma que este primeiro domingo após a festa da Páscoa é lembrado pela Igreja como o Domingo da Divina Misericórdia. Segundo ele, Jesus nos ensinou que o Pai é misericordioso e piedoso para com seus filhos e filhas. “Penso que muitos de nós já fizemos a experiência de colocar-nos diante de Deus para clamar pela sua misericórdia, expressando a confiança no seu amor, num grito de dor que saía do silêncio e do mais profundo do coração”, avalia.

Também destaca que Deus é misericórdia, “lento na ira e grande no amor”. E isso, de acordo com Dom Gislon, nos leva a refletir sobre a acolhida do Pai ao filho que, tendo abandonado a sua casa, resolve voltar, mesmo que fosse só para matar a saudade ou para receber um abraço de vez em quando, porque não tem a coragem de voltar definitivamente. Porém, explica o Bispo, mesmo que tenha vagado por muitos caminhos, não esqueceu aquele que o conduz à casa do Pai. “O que não podemos fazer como comunidade é ter o comportamento do filho mais velho que não compreende a misericórdia do Pai pelo irmão mais novo, que se apresenta como filho e de joelhos diante do Pai”, completa.

Por fim, o Prelado reforça que a comunidade cristã manifesta a comunhão com o Senhor Jesus através da comunhão entre os irmãos, e quando vive uma autêntica comunhão de fé ela se torna lugar de perdão e de anúncio da misericórdia de Deus. Conforme ele, a comunidade também pode tornar-se lugar de acolhida para quem tem dificuldade em crer e necessita encontrar irmãos que dêem testemunho do amor e da misericórdia de Deus. O Bispo salienta que ela é o ambiente por excelência da comunhão, mas não é possível haver comunhão sem a misericórdia que se expressa no perdão e na reconciliação com Deus e com os irmãos.

“A desagregação e a exaltação dos egoísmos pessoais são um contratestemunho que destroem a fé, além da caridade. A força das comunidades cristãs primitivas estava no testemunho que davam do Cristo ressuscitado. E expressavam este testemunho através de uma vida de comunhão, com seus membros vivendo como se fossem um só coração e uma só alma”, finaliza. (FB)

 
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