São Paulo (Quarta-feira, 09-04-2014, Gaudium Press) O Arcebispo Emérito de São Paulo e Prefeito Emérito da Congregação para o Clero e atual presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, Dom Cláudio Hummes, em entrevista para a Rádio Vaticano, afirmou que a figura de São José de Anchieta estimula a Igreja a estar em meio aos índios e fiéis, para que eles se tornem sujeitos de sua história religiosa.

“Em primeiro lugar, quero dizer que nós, os brasileiros e a Igreja no Brasil, estamos extremamente felizes com esta canonização de José de Anchieta. E por isso, nós todos, neste dia da canonização, que o Papa decidiu, certamente agradecemos e louvamos a Deus e tentamos nos inspirar, claro, em São José de Anchieta, este grande padre missionário”, disse.

Segundo Dom Hummes, Anchieta, agora reconhecido pela Igreja como Santo, “será um grande estímulo” no Brasil e no mundo e ressaltou que o Papa Francisco, através de seu ardor missionário expresso em sua exortação apostólica “Evangelii Gaudium”, pretende transformar a Igreja no mundo inteiro em uma Igreja missionária.

Continuando a falar de Santo Anchieta, o Arcebispo Emérito acredita que, desde sua morte, o sacerdote jesuíta é considerado o grande missionário, fato que o rendeu o título de “Apóstolo do Brasil”.

“Ele (São José de Anchieta) é um grande modelo, em primeiro lugar, por aquilo que o Papa pede naquele primeiro capítulo da ‘Evangelii Gaudium’, onde ele diz que uma Igreja missionária significa uma Igreja em saída”, explicou. (LMI)