Aparecida (Quinta-feira, 25-10-2012, Gaudium Press) Em seu retorno ao Brasil após participar da abertura do Ano da Fé no Vaticano, o Cardeal Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno, deu entrevista na qual falou sobre a Nova Evangelização e o Sínodo dos Bispos que acontece desde o último dia 7.
Diversos representantes da Igreja Católica dos 5 continentes participam da 13ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos. Juntos, os integrantes da Assembleia discutem e trocam experiências sobre a ‘Nova Evangelização para a transmissão da Fé’.
“São trocas de experiências para ver como levar o Evangelho de Jesus Cristo às pessoas que já foram evangelizadas, como é o caso do continente Europeu e da América Latina, mas que muitas vezes, já se afastaram de nossas comunidades, já não se deixam influenciar pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e já não participam da vida sacramental. A esses cristãos, nós precisamos levar novamente o Evangelho para que eles possam redescobrir a beleza da fé. Para que uma vez evangelizados eles possam também se tornar evangelizadores” afirmou Dom Damasceno.
Ainda sobre os desafios da evangelização do século XXI, Dom Damasceno falou do valor que hoje a Igreja agrega aos meios de comunicação:
“Nós não podemos deixar de usar todas as técnicas modernas de comunicação, a internet, o rádio, os blogs, o Twitter e assim por diante. Todas essas ferramentas são meros instrumentos que Deus nos deus através da nossa inteligência e do nosso trabalho para que eles estejam a serviço de causas justas e boas. Não há dúvida que a razão de ser da Igreja é levar o Evangelho para todas as pessoas, portanto ela se sentiria culpada diante de Deus se não usasse essas modernas tecnologias para levar o Evangelho e levá-lo para todas as partes”.
Os jovens também são tema relevante durante o Sínodo, destacou Dom Damasceno. “Daqui a 20, 30 anos, provavelmente a população do Brasil e da América Latina não seja de maioria de jovens, portanto, é o momento oportuno para levar o Evangelho à juventude“, concluiu o Cardeal Presidente da CNBB. (EA)
Com informações da A-12