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CNBB publica nota em defesa do dom inviolável da vida
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 20/04/2020
 
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No documento, a entidade reafirma seu “repúdio ao aborto e quaisquer iniciativas que atentam contra a vida, particularmente, as que se aproveitam das situações de fragilidade que atingem as famílias”.

 

Redação (Segunda-feira, 20-04-2020, Gaudium Press) “Em defesa da vida: É tempo de cuidar”, assim se intitula uma nota publicada no último domingo, 19 de abril, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Em defesa da vida desde a sua fecundação até a morte natural

O documento convoca a todos os homens e mulheres de boa vontade a defenderem a vida, contra o aborto, dirigindo-se publicamente aos ministros do Supremo Tribunal Federal, para que defendam o dom inviolável da vida.

(Leia também: Livro apresenta textos da CNBB sobre o aborto)

“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reitera sua imutável e comprometida posição em defesa da vida humana com toda a sua integralidade, inviolabilidade e dignidade, desde a sua fecundação até a morte natural comprometida com a verdade moral intocável de que o direito à vida é incondicional, deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana”, destaca o manifesto.

Julgamento da liberação do aborto em caso de Zika vírus

A publicação da nota é uma resposta ao fato do Supremo Tribunal Federal (STF) ter agendado para o próximo dia 24 de abril o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5581), que trata sobre a liberação do aborto em caso de Zika vírus. A votação, que está prevista para ocorrer de forma virtual, havia sido adiada em maio do ano passado após pressão de diversos movimentos pró-vida.

(Leia também: Aborto é “pecado que brada aos Céus”, afirmam Bispos da Colômbia)

“Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; ‘causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto’. São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto”, diz outro trecho do documento.

Repúdio ao aborto

A presidência da CNBB reafirma seu “repúdio ao aborto e quaisquer iniciativas que atentam contra a vida, particularmente, as que se aproveitam das situações de fragilidade que atingem as famílias”. Citando a Carta Encíclica Evangelium Vitae, de São João Paulo II, a entidade aponta que esse tipo de atitude utiliza os mais vulneráveis para colocar em prática interesses de grupos que mostram desprezo pela integridade da vida humana.

(Leia também: A defesa da vida é uma realidade humana e não ideologia, diz Papa)

“Esperamos e contamos que a Suprema Corte, pautada no respeito à inviolabilidade da vida, no horizonte da fidelidade moral e profissional jurídica, finalize esta inquietante pauta, fazendo valer a vida como dom e compromisso, na negação e criminalização do aborto, contribuindo ainda mais decisivamente nesta reconstrução da sociedade brasileira sobre os alicerces da justiça, do respeito incondicional à dignidade humana e na reorganização da vivência na Casa Comum, segundos os princípios e parâmetros da solidariedade”, conclui o documento. (EPC)

 
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