Fale conosco
 
 
Receba nossos boletins
 
 
 
Artigos


Virgem Maria


A conversão do jovem Ratisbonne
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 05/11/2008
 
Decrease Increase
Texto
Solo lectura
0
0
 

Os prodígios da misericórdia divina operados através da Medalha correram de boca em boca por toda a França. Em poucos anos, já se difundia pelo mundo inteiro a notícia de que Nossa Senhora havia indicado pessoalmente a uma freira, Filha da Caridade, o modelo de uma medalha que mereceu imediatamente o nome de “Milagrosa”, pois imensos e copiosos eram os favores celestiais alcançados pelos que a usavam com confiança, segundo a promessa da Santíssima Virgem.

Em 1839, mais de dez milhões de medalhas já circulavam pelos cinco continentes, e os registros de milagres chegavam de Conversão de Afonso Ratisbonne - Basílica de Sant Andrea delle Fratte - Roma.jpgtodos os lados: Estados Unidos, Polônia, China, Etiópia…

Nenhum, porém, causou tanta surpresa e admiração quanto o noticiado pela imprensa em 1842: um jovem banqueiro,aparentado com a riquíssima família Rotschild, judeu de raça e religião, indo a Roma com olhos críticos em relação à Fé Católica, converteu-se subitamente na Igreja de Santo André delle Fratte. A Santíssima Virgem lhe aparecera com as mesmas características da Medalha Milagrosa: “Ela nada disse, mas eu compreendi tudo”, declarou Afonso Tobias Ratisbonne, que logo rompeu um promissor noivado e se tornou, no mesmo ano, noviço jesuíta. Mais tarde se ordenou sacerdote e prestou relevantes serviços à Santa Igreja, sob o nome de Padre Afonso Maria Ratisbonne.

Quatro dias antes de sua feliz conversão, o jovem israelita aceitara, por bravata, a imposição de seu amigo, o Barão de Bussières: prometera rezar todo dia um Lembrai-vos (conhecida oração composta por São Bernardo) e levar ao pescoço uma Medalha Milagrosa. E ele a trazia consigo quando Nossa Senhora lhe apareceu…

Essa espetacular conversão comoveu toda a aristocracia européia e teve repercussão mundial, tornando ainda mais conhecida, procurada e venerada a Medalha Milagrosa. Entretanto, ninguém – nem a Superiora da rue du Bac e nem mesmo o Papa – sabia quem era a religiosa escolhida por Nossa Senhora para canal de tantas graças. Ninguém… exceto o Padre Aladel, que envolvia tudo no anonimato. Por humildade, Santa Catarina Labouré manteve durante toda a vida uma absoluta discrição, jamais deixando transparecer o celeste privilégio com que fora contemplada.

Para ela importava apenas a difusão da medalha: era sua missão… e estava cumprida! (A Medalha Milagrosa: História e celestiais promessas – Livro Mons. João Clá)

 
Comentários