Fale conosco
 
 
Receba nossos boletins
 
 
 
Notícias


Notícias


Futuro Cardeal sul-coreano compromete-se a trabalhar pela Evangelização da China e da Coreia do Norte
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 16/01/2014
 
Decrease Increase
Texto
Solo lectura
0
0
 

Seul – Coreia do Sul (Quinta-feira, 16-01-2014, Gaudium Press) Dom Andrew Yoem Soo-jung, Arcebispo de Seul, Coreia do Sul, considera sua nomeação para ser criado Cardeal como um compromisso à favor da Evangelização da Ásia, sobretudo nos dois países que representam um desafio especial no continente por suas graves restrições à liberdade religiosa: Coreia do Norte e China. Em entrevista à Agência Fides, o prelado comentou como interpreta a sua próxima criação como Cardeal.dom_andrew_yoem_soo_yung.jpg

“Meu olhar se dirige aos Cardeais que nosso país teve no passado e que se dedicaram à Evangelização”, afirmou Dom Yeom Soo-jung. “Quero seguir os seus passos.” Por este motivo a notícia de sua nomeação motiva um maior compromisso, posto que a dignidade cardinalícia é um serviço exigente. “Tenho que admitir que estou um pouco assustado e preocupado, mas eu aceito com humildade e com alegria o convite do Santo Padre e o chamado do Senhor”, declarou.

O Arcebispo de Seul anunciou que através deste chamado de Deus, reza e dá “total apoio para a evangelização da Igreja na Ásia, particularmente na China e na Coreia do Norte”. De acordo com a Agência Fides, o prelado escolheu esse veículo para sua primeira entrevista após o anúncio, por ser o órgão oficial de informação das Pontifícias Obras Missionárias, para enfatizar seu renovado interesse missionário. “Esta é uma tarefa importante, não só para a Igreja coreana”, acrescentou.

A Igreja na Coreia do Sul conserva a responsabilidade da evangelização da Coreia do Norte, porque o país se encontra sob um regime comunista que proíbe por completo o trabalho da Igreja desde meados do século XX. A administração apostólica das Dioceses norte-coreanas são confiadas aos prelados na Coreia do Sul, que não podem ingressar ao território.

Segundo a Ajuda à Igreja que Sofre, o número de católicos no país não supera os 200. Um único templo católico é autorizado em Pyongyang, capital do país, mas considera-se que o edifício só tem um uso “decorativo” para o estado. “Nesta nação comunista, ser ‘descoberto’ em uma missa celebrada em um lugar não autorizado significa prisão ou pior, a tortura e inclusive a morte”, destacou um relatório desta organização em 2012. (GPE/EPC)

 
Comentários