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“Deus ama o pecador, odeia o pecado: Pecador sim, corrupto não”, afirma o arcebispo de Maringá
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 25/03/2014
 
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Maringá – Paraná (Terça-Feira, 25/03/2014, Gaudium Press) “Envergonhar-se e alargar o coração” é o título do artigo semanal de dom Anuar Battisti, arcebispo metropolitano da arquidiocese de Maringá, no Estado do Paraná. No início do texto, o prelado afirma que o perdão se torna cada vez mais uma experiência para místicos e santos do presente e do passado. Como é difícil perdoar, e como faz bem se sentir perdoado.

De acordo com o arcebispo, o Papa Francisco nesta semana recordou que para pecar não temos vergonha, mas temos vergonha de confessar o nosso pecado. “É verdade que nenhum de nós matou ninguém, mas tantas pequenas coisas, tantos pecados quotidianos, de todos os dias… E quando pensamos: ‘Mas que coisa, que coração pequenino: eu fiz isto ao Senhor!’ E envergonhar-se perante Deus é uma graça: é a graça de ser pecador. ‘Eu sou pecador e envergonho-me perante Deus e peço perdão.’ É simples, mas é tão difícil dizer: Eu pequei”, avaliou o pontífice.

Ainda segundo dom Anuar, quando queremos agredir alguém o chamamos de sem ,vergonha, safado, mas Deus nunca agiu assim diante dos nossos pecados. Para o prelado, diante de Deus todos nós deveríamos sentir vergonha sim, de nossas malandragens e tirar as máscaras da nossa consciência e voltar ao amor misericordioso do Pai Deus numa vida nova, transparente, iluminada. “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado. Pecador sim, corrupto não. A corrupção não deixa ver o pecado. Tudo é lícito e justificável”, completa.

O arcebispo de Maringá também recordou que na quarta-feira, na audiência pública, o Papa Francisco dizia: “A quaresma é um tempo para arrumar a vida nos aproximando de nosso Senhor. Ele nos quer perto de si e nos garante que nos espera para nos perdoar, mas quer uma aproximação sincera e nos avisa do perigo da hipocrisia: o que os hipócritas fazem? Eles se maquiam de bonzinhos: fazem cara de propaganda, rezam olhando para o céu, se mostram, se consideram mais justos do que os outros, desprezam os outros. Eles se consideram melhores do que os outros. Esta é a hipocrisia. Todos nós temos a necessidade de ser justificados. E o único que nos justifica é Jesus Cristo”.

Na sua mensagem o Papa reafirmava: “Temos que nos aproximar do Senhor para não ser cristãos disfarçados, que, por trás das aparências, na realidade, não são cristãos. Dom Anuar então questiona: “Como não ser hipócritas e aproximar-se de Deus”? Conforme ele, a resposta vem do próprio Deus: “Lavai-vos, purificai-vos, afastai dos meus olhos o mal das vossas ações, deixai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem”. Este é o convite, destaca o prelado.

Por fim, o arcebispo cita uma outra pergunta de Francisco: “Qual é o sinal de que estamos no bom caminho”? Para dom Anuar, é preciso pedir ao Senhor que dê ao ser humano a graça de envergonhar-se e alargar o coração.

“Socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva. Ocupar-se do próximo: do doente, do pobre, de quem tem necessidade, do ignorante. Os hipócritas não sabem fazer isto, não podem, porque são tão cheios de si que estão cegos para olhar para os outros. Quando caminhamos um pouco e nos aproximamos de nosso Senhor, a luz do Senhor nos faz ver essas coisas e a ajudar os nossos irmãos. Este é o sinal, este é o sinal da conversão.” (FB)

 
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