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“Sejamos homens e mulheres de esperança”, conclama bispo de Apucarana
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 10/04/2014
 
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Apucarana – Paraná (Quinta-Feira, 10/04/2014, Gaudium Press) “Quaresma rumo à Páscoa” é o título do artigo de dom Celso A. Marchiori, bispo da diocese de Apucarana, no Estado do Paraná, em que ele afirma que durante o período quaresmal, com jejum, oração e partilha, caminhamos em busca de conversão rumo à páscoa do Senhor.

O prelado inicia a reflexão fazendo as seguintes perguntas: Em que consistirá nossa vida convertida pela oração e penitência? Como poderá ser nossa vida a partir desse tempo de conversão? Ele então responde, afirmando que é preciso ser no mundo um sinal luminoso da presença de Cristo, dar testemunho da fé cristã, por palavras e obras e, com entusiasmo, ser mais comprometidos, especialmente na família e na comunidade paroquial.

Segundo o bispo, a conversão, suscitada pela Igreja no período quaresmal, deve nos impulsionar a uma profunda identificação com Jesus, sacerdote, profeta e rei. Ele espera que sejamos parecidos com Jesus: parecidos com Jesus Sacerdote, a partir de uma vida de oração diária, especialmente pela manhã e à noite todos os dias.

“Frequentemos a Santa Missa ou a celebração da Palavra, particularmente aos domingos. Reservemos tempo para ler, meditar e conhecer a Bíblia, Palavra viva de Deus, luz que ilumina nosso caminho, e estudemos o Catecismo para alargar nossos conhecimentos, pois nossa formação católica deve ser um processo permanente. Recordemos o que nos diz o profeta Oséias, “Meu povo se perde por falta de conhecimento”, aconselha.

Ainda de acordo com dom Celso, por falta de conhecimento somos enganados, explorados e confundidos. Portanto, o bispo ressalta que é necessário conhecer melhor as Sagradas Escrituras e a doutrina da Igreja e sermos católicos esclarecidos e comprometidos. “Selados com o Espírito Santo, desde o nosso batismo, contemos com a presença marcante da Mãe de Jesus, modelo de santidade a todos os discípulos de Cristo. Com ela, caminhemos com alegria e perseverança, seguindo a Jesus, nossa luz e felicidade que tanto almejamos”, completa.

Ele explica que, parecidos com Jesus profeta, devemos anunciar o Reino de Deus com palavras, atitudes e ações, além de anunciar corajosamente que Jesus vive e é o Senhor e que somente seus ensinamentos nos proporcionam vida, alegria e liberdade. Para o bispo, é necessário denunciar tudo o que impede o desenvolvimento do Reino de Deus e a vida das pessoas; e assim sermos promotores da vida desde a concepção no ventre materno até seu desfecho natural.

“Como discípulos missionários de Jesus Cristo, sejamos evangelizadores, promovendo a dignidade das pessoas, renovando a comunidade, participando da construção de uma sociedade justa e solidária, ‘para que todos tenham vida em abundância’ (Jo 10,10). Sejamos homens e mulheres de esperança.”

Outra questão refletida pelo prelado é que ao nos parecermos com Jesus Rei, precisamos estar sempre em atitude de serviço ao próximo, na família, na comunidade paroquial e onde quer que estejamos, além de sermos misericordiosos com todos os que convivem conosco.

“Colaboremos para que nossos lares sejam verdadeiros santuários da vida e ambientes favoráveis para a formação de missionários. Dialoguemos fraternalmente e aprendamos a acolher com respeito o diferente que vive em nosso meio. Sejamos convictos de nossa fé católica, mas com um grande respeito aos que professam diferentemente sua fé”, enfatiza.

Por fim, dom Celso afirma que “como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova” (Rm 6, 4), animando os que estão tristes, fazendo sorrir os que sofrem, empreendendo um caminho ao encontro dos que estão afastados, vivendo do jeito de Jesus, amando como Jesus, servindo como Jesus.

“Jesus ressuscitado, certeza de nossa própria ressurreição, está bem pertinho de nós. Nele foram vencidas, pela raiz, todas as forças, geradoras de injustiças, mentiras, enganações, violências e toda espécie de mal. Sim, isso é Páscoa: uma realidade dentro de cada um de nós e na Igreja, na medida em que vivenciamos a alegria do Evangelho”, conclui. (FB)

 
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