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Domingo da Misericórdia, Santa Faustina e canonizações dos Papas
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 24/04/2014
 
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Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 24/04/2014, Gaudium Press) Em um de seus mais recentes artigos, dom Zeno Hastenteufel, bispo da diocese de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, faz uma reflexão sobre o próximo domingo, o segundo do Tempo Pascal, em que o evangelho simplesmente diz: “Oito dias depois, o Senhor apareceu de novo”. Segundo o prelado, é o domingo da pascoela ou o domingo da divina misericórdia, em que o Senhor ressuscitado perdoa ao pobre Tomé, que se reconhece pecador, por não ter acreditado na ressurreição.

De acordo com o bispo, foi o Papa João Paulo II que instituiu este “Domingo da Divina Misericórdia”, a partir das revelações feitas a Santa Faustina Kowalska. Dom Zeno explica que foi na véspera deste domingo que João Paulo II faleceu, no dia 2 de abril de 2005, e, agora, será neste domingo que ele e o Papa João XIII serão canonizados, em uma das maiores celebrações que já aconteceram na Praça de São Pedro.

O prelado ainda destaca que, por sua vez, foi o Papa João XXIII, eleito em outubro de 1958, que a 25 de janeiro de 1959 convocou o Concílio Vaticano II e pessoalmente abriu este grande acontecimento da Igreja a 11 de outubro de 1962. “Foi o Papa que teve a coragem de abrir portas e janelas (da Igreja) e deixou o Espírito Santo entrar, arejar, renovar e transformar a vida da Igreja”, afirma.

Ele acrescenta que o Papa João Paulo II, eleito a 16 de outubro de 1978, que veio de longe, com a experiência de uma convivência terrível com o comunismo, trabalhou 27 anos na aplicação do Concílio e na publicação de livros indispensáveis, como o novo Código de Direito Canônico (1983) e o Catecismo da Igreja Católica (1992).

“E agora, neste domingo, o nosso Papa Francisco que está revolucionando a Igreja com o seu discurso direto e forte em favor de uma nova evangelização e pela vivência do Concílio Vaticano II, a partir de um maior despojamento e de uma busca missionária de todos aqueles que se afastaram da vivência cristã, vai canonizar estes dois grandes predecessores”, ressalta.

Dom Zeno salienta que a Igreja do Papa Francisco quer ter um rosto alegre como o de São João XXIII e um coração misericordioso, inteiramente voltado para o Senhor, como o de São João Paulo II. Para o bispo, os novos santos apontam para a alegria e para a misericórdia, e só será capaz de imitá-los quem se atira de corpo e alma na vivência do Concílio e assumir o mandato do Senhor: “Ide ao mundo inteiro e fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19).

Por fim, o prelado enfatiza que a liturgia deste domingo nos apresenta o ideal dos primeiros cristãos: “Eles eram perseverantes no ensino dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (At 2,42). Já o evangelho, conforme o bispo, nos recorda a cena do Tomé, em que o Cristo ressuscitado aparece pela segunda vez, chama o Tomé, que ao se aproximar cai de joelhos e diz: “Meu Senhor e meu Deus”. (FB)

 
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