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“A paciência de Deus manifesta a sua grandeza e poder”, diz o Bispo de Frederico Westphalen
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 17/07/2014
 
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Frederico Westphalen – Rio Grande do Sul (Quinta-Feira, 17/07/2014, Gaudium Press) Em seu artigo semanal, Dom Antônio Carlos Rossi Keller, Bispo da Diocese de Frederico Westphalen, no Estado do Rio Grande do Sul, escreve sobre o joio e o trigo. Na sua reflexão, o Prelado lembra sobre o Evangelho do próximo domingo, tirada de São Mateus, 13, 24-43, a parábola do trigo e do joio.

De acordo com o Bispo, ao ouvir e meditar as parábolas é preciso não nos perdermos em interpretações fantasiosas, mas com a simplicidade de coração devemos ir diretamente ao cerne das questões. Ele destaca que hoje somos convidados a meditar na parábola do grão de trigo e do joio, que parece ser mais desenvolvida do que as outras e até enriquecida com o comentário que Jesus faz.

“O trigo com o joio, os bons com os maus, os justos com os pecadores. Segundo o plano de Deus é nesta perspectiva que se deve desenrolar a nossa vida. Assim o Senhor respeita a liberdade humana, e torna possível as nossas opções. Dá tempo a que o pecador se arrependa e converta. Diante da nossa impaciência, que às vezes é mal intencionada e até vingativa, ou sinal de fraqueza ou medo, a paciência de Deus manifesta a sua grandeza e poder”, completa.

Além disso, Dom Antônio explica que esta parábola nos leva por um lado a compreender a nossa própria fragilidade, e por outro lado deve ensinar-nos a sermos tolerantes com as fraquezas e desequilíbrios dos outros. Para ele, uns e outros, até ao momento da ceifa, podem converter-se de pecadores em justos.

Com a relação à primeira leitura, tirada do Livro da Sabedoria (12,13; 13,16-19), o Prelado enfatiza que o texto apresenta uma reflexão do sábio sobre a atitude de Deus em relação às suas criaturas. Segundo ele, apesar de ser o Senhor poderoso, Deus procede pela via da paciência: julga com brandura, governa com indulgência e sabe esperar os que prevaricaram. O Bispo acrescenta que esta perícope ajuda-nos a cair na conta de que, o Deus do Antigo Testamento, é mesmo do da Nova Aliança.

“As características fundamentais com que Deus se manifesta aos homens são sempre as mesmas. Antes de ensinar o justo a ser amigo dos homens, Deus pratica essa amizade no seu modo de proceder. Da dinâmica da Ressurreição nada nem ninguém fica votado ao anonimato, à surdez ou à paralisia. O nome de cada homem e de cada mulher ficou eternamente gravado no coração aberto de Cristo Salvador. É o início de uma nova era, de uma nova criação, de homens e mulheres que espalham no mundo o perfume da alegria, o qual perfuma”, avalia.

Por fim, Dom Antônio ressalta que o pequeno pretexto da carta aos Romanos (8,26-27), que será lida na segunda leitura, continua a acentuar o papel do Espírito Santo na nossa vida, hoje concretamente no que diz respeito à oração. Ele afirma que nos lamentamos que não sabemos rezar ou que, pela nossa fraqueza, não somos capazes de nos elevar até Deus, mas São Paulo nos diz que o Espírito Santo está junto de nós para nos orientar na oração e que Ele mesmo intercede por nós junto do Pai.

“Confiado na presença e atuação do Espírito Santo devemos abrir-nos à sua ação e corresponder-lhe. Isto é, precisamos estar atentos, ser dóceis e quer corresponder ao seu amor”, finaliza. (FB)

 
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