Roma – Itália (Sexta-feira, 05-09-2014, Gaudium Press) No próximo dia 15 de setembro na Basílica de São João de Latrão, na Cidade Eterna, ocorrerá o encontro de todo o clero da Diocese de Roma para abrir oficialmente o novo ano pastoral, e levar a cabo a seção conclusiva da Assembleia Diocesana de 2014, que iniciou no dia 16 de junho durante um encontro na Sala Paulo VI no Vaticano, presidido pelo Papa Francisco.
“As sessões de junho foram uma bela e rica experiência eclesial; muito grande foi a participação dos leigos que ofereceram nos laboratórios de estudo sugestões e propostas interessantes para a renovação da iniciação cristã. ‘Comunidade e família nas grandes etapas da iniciação cristã’, foi o tema do encontro que concluiremos com meu relatório no qual apresentarei as orientações e as indicações pastorais surgidas no debate”, expressou o Cardeal Agostino Vallini, Vigário do Papa para a Diocese de Roma, em uma mensagem que dirigiu ao clero romano.
Neste mesmo dia, às 19h, a Basílica Pontifícia também acolherá uma sessão dedicada aos catequistas da Diocese. Na ocasião o Vigário de Roma confiará o mandato para o novo ano pastoral.
“Os convido a participar todos e incentivar aos catequistas de sua paróquia e comunidade, junto com aqueles que querem empreender este importante serviço eclesial, para que intervenham na sessão dedicada a eles”, convida o Cardeal Vallini na mensagem dirigida ao clero.
Peregrinação a Lourdes
Precisamente o Vigário da Diocese de Roma presidiu entre os dias 25 a 29 de agosto uma peregrinação ao Santuário Mariano de Lourdes. Um evento que serviu para comemorar o 80º aniversário da Obra Romana das Peregrinações (ORP), assim como o 50º aniversário da ordenação sacerdotal e o 25º da consagração episcopal do Cardeal Vallini.
Na homiliar de uma das celebrações Eucarísticas que ali presidiu, o purpurado convidou aos peregrinos romanos, assim como aos presentes de diversas cidades italianas e do mundo, a olhar a cruz que mostra o caminho para ser criaturas, “isto significa morrer nos próprios pecados e ressurgir. Não deixar passar para nossa vida a grande proposta e Jesus”, como sublinhou.
Logo acrescentou: “Somos cristãos, fazemos peregrinações, viemos a um lugar como Lourdes, regressamos para a casa com tantos propósitos e depois? (…) retomemos a vida habitual e vivamos um Evangelho com as adaptações. O esforço está aqui: na vontade de querer mudar”.
“Isto significa dizer ‘não’ à corrupção, ao imbróglio, a ‘arte’ de deixar passar tudo, também a custo de ser perseguidos por isto. Não se pode ser cristão pela metade”, concluiu. (GPE/EPC)