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“As famílias vão se formando sob os desígnios de Deus”, diz o Bispo de Joinville
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 06/01/2015
 
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Joinville – Santa Catarina (Terça-Feira, 06/01/2015, Gaudium Press) O título do mais recente artigo de Dom Irineu Roque Scherer, Bispo da Diocese catarinense de Joinville, é “Família, berço de vocações”, tema escolhido como prioritário para a região em 2015. Segundo ele, a escolha da temática de deu por causa dos Sínodos sobre a Família, em Roma, por ser um tema quente e atual de interesse mundial, e pela Família ser o berço de vocações, em razão do Ano da Vida Consagrada, que já está em curso e que se estenderá até o dia 2 de fevereiro de 2016.dom Irineu Scherer.jpg

Para ele, o tema da Família é caro a todos nós, que viemos de uma família humana, na qual nascemos, crescemos e nos desenvolvemos. Por isso, de acordo com o Bispo, é difícil perdermos as raízes familiares que, em geral, nos são muito caras.

“Pessoalmente me lembro com muita nostalgia do tempo em que vivi no seio de minha família. Relembro de meus pais, irmãos, avós, primos, tios etc. Relembro das atividades que exercíamos no dia a dia, o convívio nas horas de lazer, da escola primária, das férias do seminário, das atividades pastorais junto ao pároco e junto ao povo. Os esportes, as visitas dos parentes e a visita aos parentes, o aconchego no lar no fim do dia, os momentos de oração, de alegrias e tristezas”, recorda.

Ainda conforme Dom Scherer, tudo se comungava, tudo se conversava e para tudo tinha uma saída. “Lembro de como éramos amados pelos pais, pelos irmãos mais velhos, pelos parentes. Tudo fluía muito bem. Como era bom poder dizer: Como é bom ter uma família”, completa.

O Bispo salienta que hoje vivemos numa correria tremenda, a droga e o álcool se espalharam pelas cidades e pelos campos e quase não existe família que não seja atingida por este tremendo e verdadeiro flagelo. Segundo ele, os meios de comunicação modernos são eficientes e prazerosos, mas, ao mesmo tempo, a internet diminuiu a extensão geográfica do mundo.

“Os internautas tem amizades por todo lado, conversam com muitos amigos, porém, quando se trata do diálogo e do convívio familiar, não sabem dar a mínima atenção aos pais e irmãos em casa. Vivem num mundo virtual, distantes do mundo real, incapazes de olharem nos olhos dos familiares, que parecem mais estranhos e gente de convívio. Os membros da família vivem como estranhos, sem momentos de diálogo, sem momentos de oração e convívio verdadeiro. Os meios de comunicação são bons, mas podem atrapalhar, quando mau utilizados. Podem, inclusive, nos levar ao inferno”, avalia.

Então, diante dessa realidade, o Prelado afirma que surge a seguinte pergunta: Num ambiente desses pode surgir uma vocação verdadeira ao sacerdócio, à vida consagrada e ao matrimônio? Para ele, jamais, só por milagre porque disso Deus sempre é capaz´, mas naturalmente é impossível. Dom Scherer destaca que as famílias vão se formando sob os desígnios de Deus: Ele provê tudo, mas é preciso que cumpramos nossa parte.

Também explica que, por isso, os primeiros responsáveis pela família são os pais, que devem se preparar bem para o casamento, depois para receberem os filhos que Deus lhes confiar e educá-los na fé e no amor. “Depois, os filhos, na medida que vão crescendo se tornam responsáveis pela família igualmente. Todos os seus membros, portanto são construtores do bom ou mau convívio do lar. Viver num clima de paz e harmonia é muito agradável, mas construí-la não é tão fácil. Depende da colaboração de todos”.

Por fim, o Bispo suplica que este ano da “Família, berço de Vocações” traga muitos bons frutos para todas as famílias da Diocese, as bem formadas e as que deixam a desejar. “Que nossas famílias sejam tão bem constituídas, para que delas nasçam abundantes vocações ao sacerdócio, à vida consagrada e ao matrimônio. Deus, que é família trinitária, do céu nos envolva, nos abençoe e derrame abundantes graças e bênçãos para que pelas famílias bem constituídas possamos ser ‘sal da terra e luz do mundo'”, conclui. (FB)

 
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