Greenville – Estados Unidos (Quinta-feira, 27-08-2015, Gaudium Press) O Padre Dwight Longenecker, sacerdote norte-americano convertido do anglicanismo e reconhecido evangelizador através dos meios de comunicação -em particular na Internet-, empreendeu uma grande tarefa na pequena paróquia a seu cargo, Nossa Senhora do Rosário em Greenville: edificar um templo de grande beleza e identidade católica. “Nosso templo existente era uma adega”, explicou à National Catholic Register. “Queríamos um templo que se visse católico”.
Sua iniciativa é reflexo da vontade de sua comunidade paroquial, que desejava “uma igreja tradicional com vitrais”. “Eu tenho a impressão ao falar com os católicos que muito frequentemente os templos modernos que vemos são igrejas que foram impostas às pessoas por sacerdotes modernistas, arquitetos modernistas”, comentou, ao mesmo tempo que explicou que sente que certas pessoas buscam criar coisas que a gente “vai querer” no lugar de escutar o que realmente esperam. De fato as decisões sobre o projeto da nova edificação foram tomadas após ouvir as expectativas de seu comitê paroquial. O sacerdote desejava algo de corte monástico e austero, mas os vitrais claramente eram um desejo dos fiéis, pelo qual foi uma parte importante da escolha arquitetônica.
O futuro templo de Nossa Senhora do Rosário, será de estilo Românico, já que “é um estilo de arquitetura reconhecido como Católico”, relatou o sacerdote. “O gótico foi compartilhado um pouco por outras denominações, e nós desejávamos um templo católico visivelmente identificável especialmente no Sudeste, onde os templos tradicionais são poucos e distantes entre si”. O desejo dos fiéis foi encontrado em um templo fechado em Pittsfield, Santa Maria, Estrela da Manhã, cujos vitrais de estilo românico serão empregados na nova edificação. A rosácea exibe os mistérios do Santo Rosário, o qual foi visto pelo sacerdote como um sinal do Céu sobre o novo propósito destes elementos sacros.
Mas o desafio de levar a cabo a obra segue sendo inquietante. Nossa Senhora do Rosário é uma comunidade pequena, com pouco mais de 500 famílias em um setor da cidade de baixos recursos e problemas sociais. “Por que os pobres deveriam ter templos feios?”, questiona o Padre Longenecker aos céticos, aos quais explica que o templo não é um gasto, mas uma inversão na comunidade. A comunidade paroquial leva a cabo obras sociais e demonstrará que é possível “fazer ambas coisas, servir aos pobres e construir um templo belo”.
Os benefícios esperados superam amplamente os horizontes materiais, já que aponta para ser uma obra de Nova Evangelização e uma comunicação de três características de Deus: a bondade, a verdade e a beleza. “Novos templos como este encapsulam as três. Não é só uma edificação útil para o culto, mas que a gente manejando a partir do caminho verá este algo que nosso povo não viu antes: os católicos”.
A paróquia preparou uma detalhada previsão dos gastos que chegam aos cinco milhões de dólares no total, com oportunidade de realizar doações e registrar os nomes dos benfeitores que permitam dotar o templo com cada um dos seus elementos, a partir das imagens religiosas e os vitrais, até os vasos sagrados e as colunas da edificação, e aceita donativos através da Internet na página web da paróquia na qual se informa o progresso detalhado da obra. (GPE/EPC)
