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No Dia de Todos os Santos, Francisco mostra que o caminho do Senhor é o da mansidão e paciência
 
PUBLICADO POR ARAUTOS - 03/11/2015
 
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Cidade do Vaticano (Terça-feira, 03/11/2015, Gaudium Press) – Na Solenidade de Todos os Santos, neste domingo, dia primeiro de novembro, o Papa Francisco presidiu missa no Cemitério Verano de Roma.

Nas palavras proferidas na ocasião, o Pontífice afirmou que “o caminho que conduz ao Céu é um caminho difícil de entender porque vai na contracorrente, mas o Senhor nos diz que quem segue esse caminho é feliz”.

Bem-aventuranças, bem-aventurados

O Santo Padre refletiu sobre a passagem do Santo Evangelho do dia e tratou das Bem-aventuranças:
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”.

“Como pode ser feliz uma pessoa pobre de coração, que tem como único tesouro o Reino dos Céus?”, interrogou o Papa para, em seguida, responder: “A razão é esta: tendo o coração desapegado e livre das coisas mundanas, essa pessoa é esperada no Reino dos Céus”.

E Francisco continuou: “Bem-aventurados os aflitos porque serão consolados”. Como podem ser felizes as pessoas que choram? Quem na vida nunca sentiu tristeza, angústia e dor, nunca conhecerá a força da consolação. Ao invés, podem ser felizes aqueles que têm a capacidade de se comover, a capacidade de sentir no coração a dor existente em suas vidas e na vida dos outros. Estes serão felizes! Porque a mão tenra de Deus os consolará e os acariciará”.

“Bem-aventurados os mansos”

O Papa explicou: “Quantas vezes somos impacientes, ficamos nervosos, sempre prontos para nos lamentar! Temos muitas pretensões em relação aos outros, mas quando cabe a nós, reagimos levantando a voz, como se fôssemos os patrões do mundo, enquanto na realidade somos todos filhos de Deus”.

“Pensemos nas mães e nos pais que são muito pacientes com os filhos que os fazem enlouquecer. Este é o caminho do Senhor: o caminho da mansidão e da paciência. Jesus percorreu esta estrada: desde pequeno suportou a perseguição e o exílio, e, depois de adulto, as calúnias, as armadilhas, as falsas acusações no tribunal, e tudo isso ele suportou com mansidão. Suportou até mesmo a Cruz por amor a nós.”

Fome e sede de justiça

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. “Aqueles que têm um forte sentido de justiça, e não somente para com os outros, mas antes de tudo com si mesmo, estes serão saciados, porque estão prontos para acolher a justiça maior, aquela que só Deus pode dar”.

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”

“Felizes aqueles que sabem perdoar, que têm misericórdia para com os outros, que não julgam tudo e todos, mas buscam se colocar no lugar dos outros. O perdão é algo que todos nós precisamos, ninguém está excluído. Por isso, no início da missa reconhecemos o que somos, pecadores. Não é uma maneira de dizer, uma formalidade: é um ato verdadeiro. Se sabemos perdoar os outros somos bem-aventurados.”

Não são felizes os que semeiam a cizânia

Francisco prosseguiu explicando as bem-aventuranças:

“Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”. “Olhemos o rosto daqueles que semeiam cizânia: são felizes? Aqueles que buscam sempre as ocasiões para enganar, aproveitar dos outros, são felizes? Não, não podem ser felizes. Aqueles que a cada dia, com paciência, buscam semear a paz, estes são artesãos da paz, de reconciliação. Estes são bem-aventurados, porque são verdadeiros filhos de nosso Pai do Céu, que semeia sempre e somente a paz, que mandou seu filho ao mundo como semente de paz para a humanidade.”

Caminho da santidade e caminho da felicidade

Francisco tratou desses dois caminhos: Disse ele que este “é o nosso caminho de santidade que é o mesmo caminho da felicidade. É o caminho que Jesus percorreu, aliás, é Ele mesmo o Caminho: quem caminha com Ele e passa através Dele entra na vida, na vida eterna. Peçamos ao Senhor a graça de ser pessoas simples e humildes, a graça de saber chorar, a graça de ser mansos, a graça de trabalhar pela justiça e a paz, e sobretudo a graça de nos deixar perdoar por Deus para nos tornar instrumentos de sua misericórdia”, salientou, para,em seguida concluir:

“Assim fizeram os santos que nos precederam na pátria celeste. Que eles nos acompanhe em nossa peregrinação terrena, nos encoraje a ir em frente. A sua intercessão nos ajude a caminhar na estrada de Jesus e obtenha a felicidade eterna para os nossos irmãos defuntos, para os quais celebramos esta missa”. (JSG)

Da Redação Gaudium Press, Com informações RV.

 
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